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sábado, 28 de abril de 2012

Capitulo 3 - parte 1


“A Chegada”
Nova York, 19 de fevereiro de 2012
POV Carla
O dia que eu mais temia havia chegado. Hoje eu e a Chiara iriamos embarca para o Brasil. Enquanto arrumava as malas da minha doce filha ela não parava de cantar músicas deles.
“Eu sei o mundo vai girar, nossa vez uma hora vai chegar é só acreditar. Nada pode nos parar”.
Carla: Filha já chega né. Não dá pra você cantar outra coisa não
Chiara: Porque você não gosta deles mamãe
Carla: Não é que eu não goste filha, mas é que você fica cantando isso o dia inteiro!
Chiara: É por que eu amo MUITO eles! Principalmente o Diego.
Carla: Tá bom olhos lindos. Agora vamos parar de falar sobre eles e terminar de arrumar as malas
Chiara: Só se você cantar comigo! Por favor, mãezinha linda! – disse com aquela carinha de anjinho que só ela sabia fazer e eu bem... Não resisti.
Carla: Tá bom princesa!
Começamos a cantar várias músicas deles e a cada palavra meu coração se apertava mais. Dentro de algumas horas eu estaria na mesma cidade que eles correndo o risco de esbarrar com algum deles em qualquer esquina. E pior nesse final de semana eu iria dividir o palco com eles!
[...]
Terminamos de arrumar nossas malas e pegamos um táxi até o aeroporto. Durante todo o trajeto a Chiara não parava de falar sobre os Rebeldes e o maldito festival.
Chiara: Mamãe! Quando terminar o festival você me leva no camarim deles
Carla: NÃO! – Disse de repente, sem pensar 2 vezes-
Chiara: Por favor, mamãe dêsha! – como a minha filha podia ser tão linda, ainda, mas fazendo aquele biquinho igual ao do pai.-
Carla: O Festival não é lugar pra criança. Você vai ficar em casa com a tia Becky vendo pela tv, agente já conversou sobre isso Chiara!
Chiara: Mãe isso não é justo, eu já tenho cinco anos!
Carla: Eu não too discutindo se é justo ou não. Você vai ficar em casa e ponto final, entendido.
Chiara: Eu te odeio mãe!
Carla: Isso passa.
Fomos a viajem inteira sem trocar nenhuma palavra. Naquele avião eu só conseguia ouvir a música que vinha do Ipod da Chiara e as batidas do meu coração que batia cada vez mais rápido.
[...]
Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 2016
POV Carla
Por mas que eu estivesse com medo era ótima a sensação de estar em casa. Durante o caminho até a minha casa aqui no Rio a Chiara não consegui parar de olhar pela janela e ficar maravilhada com a vista.
Chiara: Mamãe esse lugar é lindo! Como diria a tia Becky amei, amei, amei
Carla: Que bom que você gostou daqui meu amor. Esse é o país aonde a mamãe nasceu.
Chiara: Porque você foi embora
Carla: Por vários motivos filhas. Mas e ai, vamos sair e pega as malas¿        
Chiara: Já chegamos¿ Nem vi o tempo passar.
Carla: Já chegamos sim princesa e vamos entrar antes que sua tia resolva dar um ataque.
Na sala.
Carla: Maninha chegamos!!
Becky: Carlinha fiz tudo que você me pediu: Decorei o quarto da Chiara, arrumei o seu, mandei pintar a casa, fiz ...
Carla: Becky tá bom.
Becky: Falei demais né¿- Carla assentiu- Olha como a nossa princesa cresceu!
Chiara: Você acha tia¿
Becky: Carla ela tá a cara dele!
Carla: Becky!
Becky: Mas é verdade! Ela lembra demais o pai dela!
Chiara: Sério tia¿ Pena que isso eu nunca vou saber.
Becky (sussurrando): Claro que vai linda.
Carla: Vamos parar com esse assunto, por favor. A Chiara tem mãe e isso é o que importa. E pai é quem cria Becky.
Becky: Se você tivesse dado a oportunidade dele criar, né Carla¿
Chiara: Vamos parar com esse assunto. Não gosto de ver a mamãe triste.

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